terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

BANCO DE JARDIM!...

por José Agostinho Fins*


Banco de Jardim onde me recosto e adormeço,
Envolto pelo silêncio do frondoso e verde arvoredo,
Pelo inquieto Pensamento, pelo pranto magoado!!... qual degredo,
A que me amarra a paixão... de quem sonhando não esqueço!...


Desfilando vão as verdes memórias, duras verdades, e desejos,
Sonhos desfeitos, vidas acabadas, quantas surpresas!...
Pensamentos vãos, contos de amor, dolorosas incertezas...
Banco de Jardim!... testemunho inerte de ternuras e beijos!..


Velho tronco, naquele Oásis, naquela madrugada...
(Inscrita no Tempo, marca profunda de Saudade!!...),
Qual Banco de Jardim, onde teus olhos são claridade!...


Banco de Jardim!... quanto segredo, surda mágoa sufocada!...
Fronteira de liberdade, serena prisão, discreta masmorra!...
Banco de Jardim onde me adormeço!... ou talvez morra!...



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*Agrochão - Vinhais
(fins.707@gmail.com)

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